A última terça-feira (28) trouxe uma rodada cheia de surpresas e emoções nos campeonatos estaduais pelo Brasil, com resultados que dividem opiniões e levantam questões sobre o rumo dos times. No Paulistão, o Palmeiras viu sua torcida protestar após um empate sem gols contra o Red Bull Bragantino. O Verdão, por mais que tenha contado com jogadas ofensivas de Vinicinho, esbarrou na boa atuação do goleiro adversário e nas plásticas defesas de Weverton, que impediram o gol. Para completar, o técnico Jurgen Klopp marcou presença nas tribunas do Allianz Parque, assistindo ao que poderia ter sido um confronto de alto nível, mas que não passou de um empate frustrante.

No mesmo torneio, o Novorizontino empatou por 1 a 1 com o Velo Clube, resultado que reflete a busca por uma definição mais precisa das forças em campo. Já no Gauchão, o Inter parecia imerso em uma partida sem grandes emoções contra o São José, até que, no finalzinho, Alan Patrick converteu um pênalti aos 44 minutos do segundo tempo e deu início ao desfecho esperado. Carbonero, estreando pelo clube, fechou a conta com um belo gol e sacramentou a vitória, de forma tardia, mas aliviadora para o time de Porto Alegre.

Porém, a grande polêmica da noite surgiu no Campeonato Paranaense. A partida entre Athletico-PR e Cianorte terminou empatada em 1 a 1, mas o foco da mídia se voltou para o gesto de Mario Celso Petraglia, presidente do Furacão, que, de forma provocativa, mostrou o dedo do meio para a torcida presente no estádio. Um escorregão que rapidamente passou a ser comentado como desrespeitoso e desnecessário em um momento de frustração para o time.

A rodada teve também outros resultados importantes nos estaduais, com o Barcelona de Ilhéus vencendo o Atlético-BA no Campeonato Baiano, o Goiás superando a Jataiense no Goiano e o Santa Cruz derrotando o Retrô no Pernambucano. Enquanto isso, o Paysandu venceu a Tuna Luso no Pará, e o Independente foi atropelado pelo São Francisco. Em uma noite cheia de emoções e reviravoltas, os estaduais do Brasil começam a se desenhar de forma imprevisível, mas com cenários de grandes desafios para os clubes mais tradicionais.