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Serra,30/01/2025

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"O Último Suspiro de Caroline: Assassinado pelo Ex-Companheiro, Mesmo Após Buscar Proteção"

Em um ato de desespero, o ex-companheiro de Caroline Santiago a matou em Guarapari, deixando um rastro de dor e impotência diante da falência das medidas de proteção.


A tarde de terça-feira, 28 de janeiro, entrou para a história de Guarapari como um dia de dor imensurável. Caroline Santiago, de 29 anos, teve seu último suspiro arrancado de maneira brutal pelo ex-companheiro, Luiz Augusto Veloso Pinto, de 36. Em um ato de violência insuportável, ele disparou contra a mulher, que já havia buscado a proteção da justiça, possuindo uma medida protetiva contra o agressor. Mas, como tantas vezes acontece, a proteção foi em vão.

O crime aconteceu na casa de Caroline, no bairro Adalberto Simão Nader. As primeiras informações apontam que Luiz Augusto havia feito ameaças de incêndio à residência da ex-companheira, o que levou a polícia a ser chamada. Ao chegarem ao local, a equipe encontrou os corpos sem vida de ambos, ele com um disparo na cabeça, ela com um tiro certeiro no peito.

A história de Caroline não começou no momento da tragédia. Ela foi marcada por medo, insegurança e uma luta constante contra a violência. Mesmo após denunciar o agressor, pedir ajuda e obter uma medida protetiva, ela não conseguiu se proteger do que viria a seguir. A triste realidade de que muitas mulheres, mesmo com o apoio da justiça, continuam sendo vítimas de uma violência sem fim é refletida neste crime hediondo.

O silêncio da cidade foi quebrado por moradores que testemunharam a brutalidade. A dor de quem sabia da luta de Caroline e viu a impotência das autoridades diante de uma tragédia anunciada. O disparo que pôs fim à sua vida também estremeceu a todos que, de alguma forma, acompanhavam sua jornada de resistência.

A arma, um revólver calibre .32, foi apreendida no local. Mas nada pode apagar a marca deixada por essa violência. Nada pode trazer de volta uma mulher que, ao buscar a própria proteção, encontrou um fim tão cruel.

Esse crime é um grito desesperado por mais ações reais, eficazes e urgentes no combate à violência doméstica. Um alerta de que a sociedade, as autoridades e todos nós devemos ser mais vigilantes, mais sensíveis, mais atentos à dor invisível que muitas mulheres carregam todos os dias.




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